Eu vi à noite, seu rosto marcado,
expressão de coisa ruim acontecida,
mostrando um pouco do passado,
que ensina mais da morte que da vida.
Feriste meu corpo, mas não minha alma,
pelo acaso cruel que sempre nos limita,
e aquietou-se meu espírito, que ao teu, imita.
Não penses que, por sério, a mágoa me habita,
nem por calado ou mudo a raiva me carcome,
vã ilusão do mundo, espaço sutil que some,
Quando parece que o calar e a seriedade irrita,
quem está conosco e mero expectador, e dita
nosso posterior empenho em retratar o nome.